Você provavelmente já ouviu o termo masculinidade tóxica. Ele vem sendo amplamente abordado e se refere a homens que têm atitudes estereotipadas e prejudiciais a eles mesmos e às mulheres. Neste conteúdo, você saberá mais a respeito.
Na sociedade patriarcal, desde a infância somos condicionados a reproduzir certos comportamentos e atitudes. O conceito de feminilidade e masculinidade não é descoberto por si só, mas sim imposto pela família, pela escola, pelos amigos, pela religião e em quase todos os ambientes que frequentamos ao longo da vida.
Você certamente já se deparou com ou reproduziu frases como “homem não chora”, “homem de verdade não faz isso ou aquilo”, “homem com H maiúsculo tem que ser forte”, entre outros. Isso tudo é tão repetido que acaba não sendo contestado, se tornando uma verdade absoluta que norteia as nossas ações.
No entanto, isso pode levar a padrões de comportamentos perigosos, típicos da masculinidade tóxica. O pior de tudo é que mesmo mulheres acabam incentivando a propagação de tais atitudes sem perceber o quanto isso é grave. Veja mais na sequência.
O que é masculinidade tóxica?
A percepção da masculinidade tóxica no dia a dia é complicada pois estamos condicionados e anestesiados diante de certos comportamentos que os homens têm. Todavia, mesmo em situações do cotidiano, é possível identificar o problema.
O termo se refere justamente a essas características que a sociedade patriarcal impõe ao sexo masculino, enquadrando os homens em um estereótipo pré determinado. Aqueles que não aceitam e não perpetuam a agressividade e o jeito do “homem de verdade”, são vistos como inferiores e ridicularizados.
A própria palavra “tóxica” já deixa bem claro o quanto isso é ruim. Afinal de contas, esse conjunto de comportamentos típicos da masculinidade tóxica são maléficos para os homens, para as mulheres e para a sociedade como um todo. Ou seja, essa é uma questão pessoal e coletiva que precisa ser enfrentada por todos.
Por que a masculinidade tóxica é ruim para os homens?
Engana-se quem pensa que o estereótipo do “macho escroto” é ruim somente para o público feminino. A masculinidade tóxica é prejudicial, em primeiro lugar, para o próprio homem.
Pela necessidade de nunca demonstrar fraqueza, como se suas emoções fossem algo ruim, os homens se tornam cada vez mais hostis e desrespeitosos. Eles não desenvolvem a sua inteligência emocional, fazendo inclusive com que as mulheres pareçam ainda mais frágeis e emocionais, quando na verdade o lapso está no comportamento errôneo do homem.
Pouco a pouco, isso sufoca as vontades e os sentimentos masculinos. Ele pode até mesmo ter a sua carreira profissional afetada, pois será julgado se não escolher algo “masculino” o suficiente para fazer.
Como lidar com a masculinidade tóxica?
Uma das formas mais eficientes de combater a masculinidade tóxica é lendo mais a respeito, discutindo o assunto e buscando conhecimento. Além disso, precisamos combater mitos que associam o homem à agressividade e outras características consideradas opostas à “sensibilidade” feminina.
A masculinidade e a feminilidade não precisam estar em conflito. Ambas complementam uma a outra para que possamos ser felizes com nós mesmos e construir uma sociedade melhor para essa e para as próximas gerações.